quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

What I Leave Behind

Finalmente tendo um momento de sanidade quase genuína para escrever algo mais ou menos decente ,que não me faça parecer uma lunática com problemas graves mentais, pude refletir enquanto olhava para a desarrumação do meu quarto ,depois de ter passado a tarde inteira a devorar quase por inteiro o primeiro volume de The Hunger Games, que talvez eu possa realmente ter algum probleminha que me faz ter um parafuso a menos, decidi que esse problema se chama "sofrimento por antecipação". Porque é verdade. Eu sofro bastante por antecipação. Eu nunca tenho um plano, não tenho inteligência suficiente para engendrar um. Todos os que me rodeiam pensam que tenho, e eu não gosto, ou melhor, não consigo ter de desapontá-los e acabo por fingir ter, de facto, um plano. Acreditem, já tentei mais de mil vezes dizer-lhes a verdade mas parece que estão todos em negação. E que posso eu fazer? Só sei que isto não vai correr lá muito bem... Mas enfim. Por não ter plano acabo por andar por aí às cegas. Não sei para onde vou, pois nem sei para onde quero ir. Simplesmente deixo que a corrente me leve. Sei que devia tomar as rédeas mas ainda estou a tentar orientar-me. Preciso de tempo, só que ele não pára independentemente da nossa vontade.
Mas, apesar de toda a confusão que espero ser normal, estive a pensar "E se no final tudo correr bem?" Se de algum modo acabar por conseguir ser feliz do meu próprio modo, encontrar o que quero, ou simplesmente aprender que é possível viver sem plano e ser feliz do mesmo modo, sem magoar ninguém... E isto levou-me a questionar tudo o que vou deixar pra trás. Quero dizer, será que estarei a deixar alguma história? Alguma coisa importante? Eu quero fazê-lo... Quero que um dia alguém abra as gavetas da casa da minha juventude e pense coisas boas sobre mim, se questione mais sobre quem fui, me recorde.
Costumo ouvir dizer que os amigos ,e também o nosso futuro cônjuge, costumam ser pessoas que conhecemos na Universidade, já na nossa fase adulta. Quer isso dizer que tudo o que temos até agora, os nossos amigos, as pessoas que mais amamos sem quaisquer laços de sangue irão simplesmente desaparecer? Eu acredito que seja possível e mais que comum...Quantas amizades já tive, quantos rapazes já gostei, quantas pessoas já passaram pela minha vida e agora significam tanto para mim como uma pedra na calçada. Eu sei que isto é mesmo muito mau de se dizer, e admito ser uma pessoa mesmo idiota, mas no fundo não seremos todos assim? É um bocado triste. Uma vez mais me questiono se não será a conveniência, a necessidade quase vital do ser humano em ter alguém, um outro que o acompanhe. Claro que esse outro não pode ser qualquer um, há um todo conjunto de características que mais apreciamos e outras que abominamos, mas que muitas vezes toleramos devido a esta necessidade.
Então será só isso? Indo para um caso mais particular, amigos, será que tudo o que resta são um punhado de fotos que à medida do tempo se perderão e um conjunto de lembranças sem qualquer significado de uma pessoa que se pode substituir do dia para a noite. Pronto, talvez não do dia para a noite, mas ainda assim. Como é possível esquecer alguém que já significou tanto?
E quanto a amores. É claro que até podemos pensar ter encontrado o rapaz/rapariga especial, mas será mesmo essa pessoa que vai ser capaz de nos apoiar nos momentos mais difíceis, acreditar em nós mesmo que tudo o que digamos esteja completamente fora de contexto? Eu quero uma pessoa assim. Porque estarmos bem quando tudo está bem e nem conseguirmos olhar um para o outro quando algo está mal simplesmente deve ser horrível. E será pedir tanto? É claro que numa primeira abordagem e se nos questionarem há-de haver sempre aquela lista de qualidades infinitas que desejamos, mas no final do dia que importa se a pessoa é linda, se é inteligente, se é engraçada, que interessa? Desde que essa pessoa consiga entregar-se com tudo o que tem, se essa pessoa for realmente o que nos completa, já não será isso o suficiente? Porque a pessoa aparentemente perfeita é sempre um sonho no início mas mais tarde não acabará por cansar?
Um dia, se não me estiver a precipitar demais, eu quero pelo menos cumprir um feito, quero tornar-me naquela pessoa que não esquece, que dá sempre a mão a quem precisa. Quero poder estar lá sempre para quem mais amo, e não quero que as circunstâncias levem a melhor de mim e me faça afastar deles. Pois o que interessa tudo quanto é material que eu deixo para trás? Decerto cada um contará uma história, mas o que dizem eles sobre mim? O que poderão simples objetos representar em comparação com o depoimento de um amigo? As pessoas. Sim, até me custa a crer que esteja a admitir que as valorizo. Mas é que apesar de tudo cada um tem os seus defeitos e há mesmo pessoas que valem a pena. E são de facto as pessoas que eu deixo para trás, se realmente eu tiver de algum modo tocado nas suas vidas então eu serei recordada. Não preciso de mais nada. Não preciso de me tornar famosa para ser reconhecida. Tal como as pessoas que passam por mim serão sempre recordadas por mim, seja por boas ou más razões.
Custa um bocado pensar que um dia não estarei aqui. Não estarei com as mesmas pessoas. Não serei a mesma pessoa. Mas posso sempre vasculhar nas gavetas velhas. Posso ler, e reler os rascunhos idiotas que escrevinhei (tipo este), os desenhos deficientes que desenhei, as fotografias cheias de memórias. Posso falar com as pessoas que significaram alguma coisa. Posso procurar por esse "eu" perdido no tempo, nunca estará assim tão longe e inalcançável, tudo depende de mim e da minha vontade.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Outsider

Estou praticamente farta de tudo... Por muito que tente pensar de forma positiva já não dá. A minha mãe não pára de me enviar mensagens de vida dicotómicas...Por um lado insiste que eu tenho de me esfolar e abdicar das coisas boas numa tentativa desesperada de me tornar em mais uma infeliz que nem sequer sabe se o estudo dará frutos ou se conseguirá algum dia encontrar o que quer ser na vida, e por outro diz que no fundo não somos nada no mundo e em vez de nos preocuparmos com as merdas que nos rodeiam deviamos aproveitar enquanto cá estamos da melhor maneira. Para mim a melhor maneira seria estar com a família e com os amigos, sermos uns para os outros... Mas (e eu sei...estou a ser bastante repetitiva... Tanto que até perco o raciocínio...) epá...basicamente na minha família só existem falsos, teias de mentiras e merdas desnecessárias, histórias trágicas de infância, dramas.... Dramas de merda que em nada teriam a ver comigo se não fossem as bestas dos meus familiares...sempre a fazerem merda.... Sempre...
E amigos... Que amigos qual quê... No fundo ninguém é amigo de ninguém é o que tenho visto... Não se pode contar com ninguém...Tudo funciona por interesses...
Não há ninguém que valha a pena neste mundo....Bando de idiotas egoístas e fingidos...
Quanto à escola...não consigo ter apetite nem para agarrar numa caneta quanto mais pra ler a porcaria de livro que para mim não faz qualquer sentido.... Quero lá saber do rei-não-sei-quantos que não conseguia parir a mulher....QUERO. LÁ. SABER. !
Eu quero saber é de mim neste momento. Quero descobrir o que fazer da vida. Quero saber o significado da vida. Quero saber porque raio não consigo integrar-me. Porque raio?!
A única coisa que consigo fazer agora é abstrair-me do mundo real...Com filmes, séries, e livros. Santos livros que me fazem sentir como se fosse possível ter outra identidade... Viver noutro sítio...com outras pessoas...Ser outra pessoa...Sempre com um final decente...Porque a personagem acaba sempre por encontrar quem quer ser e como lá chegar...
Será que esta fase vai alguma vez passar? Será que vai haver um dia em que vou ler isto e rir-me da minha própria ignorância? Espero bem que sim...

terça-feira, 5 de novembro de 2013

17

Tenho 17...Yay! Esta era a reação que eu esperava ter quando pensava em fazer 17 há uns aninhos atrás... É que sabem eu tive uma fase com pancas por fases da lua e eclipses, quer dizer....quem é que não os acha incrivelmente bonitos (?), e houve uma descoberta que há mais ou menos 3 anos (3 anos?! O tempo passou e nem me dei conta...) me deixou totalmente realizada, no meu 17ºAniversário, dia 3 de Novembro de 2013, ia haver um eclipse solar... Pois...houve... mas daqui não deu pra ver um poito....
Para que saibam odeio, pois irritam-me profundamente, aquelas pessoas que dizem que o aniversário é só mais um dia "normal", que não querem prendas nem grandes cerimónias... Merda pra isso! Que venham as prendas! xD Às vezes custa-me admitir mas gosto muito de receber prendas...apesar de não ter recebido praticamente nada...nem este ano nem no ano anterior... (mas quem sou eu pra me queixar? x) )... Ora, deixem-me que vos diga que apesar disto tudo preferia que o meu aniversário tivesse sido um dia normal... Quando vi que ia ter direito a um bolo de chocolate, tarte de natas e a um dia de anos inteiro passado no Alentejo (tal como tinha dito que queria) e que ia ainda ter direito a uma surpresa vi logo que dali não vinha coisa boa... Como a minha avó (responsável pela surpresa) é previsível previ logo que a surpresa era uma convidada muito especial...uma rapariga/amiga de infância com a qual não falava há quinhentos séculos... Ora...eu não estava com pachorra pra fingimentos do tipo "Oh queRRRida! Há quanto tempo? O que contas?"...Urgh...Só....Tipo....Não.... Mas como a minha família não levou a bem a minha reação à surpresa lá tive de forçar um sorriso falso a tarde inteira e meter-me com a rapariga que parecia ter sido levada ali à força para cumprir algum tipo de pena...
Para além disso nenhuma das minhas supostas melhores amigas passou o dia comigo apesar do meu convite...Usando desculpas ridículas... Esfarrapadas mesmo à descarada..... Pois bem...não preciso de ninguém que não precise de mim... Mas irrita que depois venham perguntar se tenho alguma coisa...se estou chateada.. Eu nunca digo nada... Não sou muito orgulhosa mas nestes casos é preciso... É claro que a minha cara diz logo tudo... Só não vê quem não quer ver...
Quanto às prendas é necessários esclarecer, pois não quero que pensem que sou materialista... Todos os anos dou às minhas supostas amigas mais chegadas uma prenda, tipo um colar ou uma treta dessas sem importância.... E faço-lhes um vídeo com fotos nossas que fui tirando ao longo do ano... Muitas vezes parece-me que elas não dão valor ao tempo e esforço que dediquei a esse vídeo...e ao significado que ele representa... Pois para mim apenas isso bastaria... Quem me fizessem um vídeo, escrevessem uma carta.... Raios...nem que me fizessem um raio de um desenho connosco de mãos dadas como as crianças fazem... É que às vezes parece que não há ninguém que se preocupe com os meus sentimentos... É que sim...eu tenho sentimentos...
Sinceramente já estou um pouco farta de falar sobre o facto de não saber o que fazer da vida... Mas é que no outro dia vieram-me outra vez com a treta da conversa sobre a Medicina... Mas o que raio ainda não perceberam sobre eu nunca NUNCA vir a entrar nessa porra? Não tenho notas PORRA! Entendam de uma vez antes que me passe e tenha um ataque de coração depois de vos esgatanhar todos!
E já estou farta de estudar química horas seguidas sem perceber nada e sem dormir nada... é que se ao menos dormisse ou entendesse já podia dar-me por contente por cumprir uma delas... Ando com umas dores de cabeça que não é brincadeira... Ando farta de tudo... A única coisa boa nestes últimos dias desde o meu aniversário foi um livro que comecei a ler nesse mesmo dia e que, infelizmente, acabei hoje... Foi mesmo um bombardeio de palavras que andava a necessitar... "Amizades Improváveis" de Graham Joyce... Ótima história... Um livro 5*! Matt Morris já está na lista de gajos que apenas existem no mundo da leitura mas pelos quais me apaixonei xD Enfim...dói-me a cabeça e não consigo pensar em mais nada para escrever pelo que...Vou tentar estudar química... Bye :c

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Broken

Broken.

Words

Eu sempre fui daquelas pessoas que apoiava os amigos a partilharem os seus problemas quando estes pareciam não ter solução. Quer dizer, foi para isso que serviu tanto filme da Disney e da Barbie, certo? "Tu não estás sozinho!" "Há sempre amigos em quem podes confiar!" Etc etc...
Bem...agora já não sei...
Não é que eu tenha sido tapadinha a minha vida toda... Eu sei bem que existem pessoas em quem não podemos confiar. E também sei que nem todos os nossos "amigos" vão entender quando estamos a passar mal. Eu sei isso tudo...Fui aprendendo com os erros... Porém, às vezes parece que não aprendi absolutamente nada. Sou muito ingénua (e acreditem que isto custa-me a admitir), confio demais nas pessoas, falo demais... E depois arrependo-me... Mas às vezes, caramba (!), a culpa não é nossa... As pessoas que nos rodeiam e que nos fazem sentir bem e seguras com eles é que são um autêntico monte de merda andante.  É tipo...Podemos falar de tudo mas, nalguns casos, quando contamos realmente o que se passa connosco parece que acabámos de contar a mentira do século! E acabamos por ouvir coisas do tipo "Isso é mesmo verdade ou não estarás a exagerar?". É assim, a vida é minha e eu sei bem como é que ela é...Desculpa lá se fui estúpida ao ponto de pensar que podia partilhar contigo o que sentia...
É que dá raiva mesmo... E costuma vir das pessoas que nos estão mais próximas... Faz-nos perceber que no fundo não passamos de estranhos que se juntam por um breve momento, amigos passageiros, que em menos de nada nem se vão lembrar dos nomes uns dos outros.... Faz-nos ter a consciência de que afinal estamos mesmo sozinhos... Só podemos contar com nós próprios... E se nos sentirmos mal e precisarmos de desabafar olha...cria-se um blog...
Eu já tentei ver a questão mais a fundo, da perspectiva dos outros. Eu, tal como muitas e muitas pessoas, não tenho o melhor ambiente familiar, porém, em público, não sou daquelas pessoas que gosta de mostrar-se deprimida, embora se estiver mesmo num daqueles dias maus e negros com a menstruação em cima podem bem querer que vão perceber pela minha cara que algo não está bem. Mas pronto, em geral gosto de estar alegre e dizer coisas parvas, e até mesmo quando estou a desabafar gosto de contar as coisas de uma maneira que não faça terem pena de mim, gosto de contar como se não fosse nada e até me rio às vez... Às vezes até chorando me rio...
E talvez seja por essas atitudes que quando conto alguns episódios que mais parecem saídos de uma novela típica portuguesa ninguém acredite que realmente seja assim. Sejamos sinceros, até houve vezes que eu própria duvidei de mim no meio da dúvida de outros. Pensei, «se calhar estou a fazer um bicho de sete cabeças de uma coisinha de nada»... «Talvez não tenha sido mesmo assim que aconteceu».... Mas raios (!) foi mesmo assim que aconteceu, e volta sempre a acontecer... Vezes e vezes sem conta... E irrita-me o facto de que as pessoas nem sabem metade das coisas que eu sei e que me acontecem, eu só partilho as mais simples, menos "escandalosas", por assim dizer...  Se soubessem realmente...Meu Deus... Aí sim iam dizer que eu ia pra TVI fazer novelas...
E depois...por muito que eu goste dessas pessoas...Já não poderei ser a mesma com elas... Não quero...Para quê gastar palavras?
E as pessoas vão perdendo a minha consideração... E todo o valor que alguma vez tive por elas...

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Do You Understand (?)

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Emptiness

Sabem aqueles dias em que estamos tão em baixo e tão sensíveis que a única coisa que queremos é um filme do tipo "Click" para termos uma desculpa para berrar que nem umas madalenas?! Pois, eu não estou num dia desses...É mais, uma semana dessas...
Não tenho vontade de fazer nada...absolutamente nada... Chego a casa e sei que tenho de estudar, sei que devo e sei que me arrependerei bastante se não o fizer, porém dou por mim sentada a olhar para as paredes e a ouvir música deprimente... Depressão? É bem capaz...
De momento não há nada de mal a acontecer... Está tudo normal...Não há nenhum problema preocupante em especial... Então não percebo porque me sinto assim... Tão vazia...
Qual quer que seja o momento do dia a única coisa que queria era estar deitada a dormir... Hibernar por um século... Não sei... Sinto-me sem rumo... Sozinha... Tenho tantas pessoas à minha volta mas cada um tem os seus próprios problemas e ,sinceramente, nem sei como me poderiam ajudar...se nem eu sei o que tenho...
Quer dizer, talvez saiba parte do problema... É que eu vejo todos à minha volta, parte deles sabem o que querem e como chegar lá, outros dizem saber o que é melhor para mim mas não me dizem como chegar lá.... E eu fico dividida, sei que muito provavelmente eles saberão melhor que eu...Mas eu não quero viver segundo as escolhas dos outros... E por outro lado...também não quero escolher mal e ser julgada para toda a vida... Porque sim...tratam-se de escolhas que vão definir toda uma vida...  Mas porquê? Porque raio há-de haver uma escolha errada e uma certa? Porque raio temos de aceitar que uma jogada em falso nos derrube todo um conjunto de possibilidades? Não é justo... Sim, já sei que a vida não é justa... Mas porquê? Viver não tem de ser sinónimo de sofrer...Ou tem? Se assim é porque estamos aqui? Somos masoquistas e gostamos assim tanto de nos "auto-massacrar"?
Eu sinceramente não acho que aguente muito mais... Tudo o que eu quero é ir para bem longe... Esquecer tudo... Tudo o que fui e tudo o que alguma vez quis ser... Quero que tudo desapareça... Quero um novo começo... Mas é impossível, não é?

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Thoughts of You


It's Complicated...

Quando ouvimos a expressão "a idade dos porquês" o que nos vem à cabeça são criancinhas pequenas e irritantes a questionar-se sobre tudo e a melgar todos, coisa que já todos fomos de certeza...
A conclusão a que cheguei recentemente ao pensar nessa expressão é que na verdade não há uma idade exata para os porquês, pois temo-los toda a vida, os "porquês" variam mas a dificuldade para encontrar as respostas continua sempre a mesma.
Dei-me conta de que muitas coisas das quais me questionava quando era mais nova e para as quais tinha sempre a necessidade para pedir conselhos já não me confundem tanto, aliás, até me sinto bem na posição de agora ser eu a conselheira, das que dão bons conselhos...Pois como sempre tive a mania de me armar em esperta dava conselhos a torto e direito mesmo quando não sabia nada do assunto. xD
Claro que por muito que sinta que sei sobre essas coisas nunca se sabe tudo, o que é extremamente irritante, mas pensando bem, se soubéssemos tudo não tinha piada.
As coisas de que falo pertencem a um grupo muito variado de coisas, de tudo um pouco. Mas principalmente são sobre as relações que temos com os outros, com a nossa família, amigos, inimigos, rapazes... Se é que me entendem....
Este ano está a ser relativamente diferente. Tenho namorado. (Ah! Livram-se de me queixar este ano.... Por acaso o rapaz é aquele de que tinha falado nas últimas mensagens do blog... Só por acaso...) (Estava a gozar... Claro que me vou queixar.... Até parece que não conhecem já o que a casa gasta....) Ou seja, este ano tenho companhia constante e não me distraio tanto a pensar noutros rapazes porque vá...já tenho um... Não é que não olhe...Se ainda por cima tenho óculos há que dar-lhes uso, certo? x)
Quando entrei nesta presente relação já ia com experiência anterior por isso de certa forma sentia-me confiante. Fui com aquela mentalidade de que não é preciso ter ciúmes nem me preocupar com nada pois se houvesse necessidade para ter ciúmes isso significava que me sentia insegura com medo de que ele me magoasse mas pensando bem a fundo na situação eu não quero uma relação em que tenha de me preocupar constantemente que o outro me magoe, a única que pode fazer isso sou eu, muito obrigado, e por isso cheguei à conclusão de que uma relação serve para nos sentirmos bem e que a partir do momento em que isso não é cumprido então mais vale pôr um fim à coisa, pois não vale a pena...
Até agora com ele tudo bem... Obrigado por perguntarem... Mas é aquela cena esquisita que às vezes sinto... Não sei se alguma vez vos aconteceu. Nunca vos deu uma vontade súbita de estar sozinha? Não digo para sempre. Mas de vez em quando, um tempinho por semana... Não sei. Às vezes sinto-me presa, sinto que tudo o que faço, o ter de estar com ele, "ter", soa-me a obrigação, e eu sempre fui contra esse tipo de relações... Sinceramente há dias em que me sinto farta de mim mesma e preciso de um tempo a sós... Não é culpa dele. Aliás, nem dele nem de ninguém. Mas é o que me acontece.
E às vezes custa não saber o que ele pensa... Será que ele sente o mesmo que eu? Será que compreenderia se eu explicasse? Provavelmente não... Provavelmente acabaria por me engasgar toda a tentar explicar...
Ultimamente sinto que o tempo está a passar rápido de mais e dou-me conta de que estive tão preocupada a pensar no futuro que nem me dei conta do presente. Sinto que estou a perder tudo. Que a minha vida me escorre pelos dedos. E não posso fazer nada... Parece que o tempo avança mas eu continuo na mesma. Eu deveria avançar mas sinto-me presa. E sinto que quem me prende sou eu mesma....
No outro dia enquanto estava à espera do autocarro na paragem vi uns quantos "hippies", de malas às costas e com os cabelos emaranhados e apesar de nunca ter compreendido bem esse estilo de vida invejei-os nesse dia. Apeteceu-me também fazer as malas, agarrar no meu gato, e partir sozinha... Percorrer o mundo de uma ponta à outra. Sem ter de me preocupar com mais nada. Nem carreira nem nada...
Pergunto-me se um dia poderei fazê-lo... No hay dinero...(!)
Às vezes gostava de parar o tempo só por um bocado para poder respirar fundo e conseguir de facto ver a minha condição. Ver o que há para corrigir...o que ficou por dizer... E fazê-lo. Sinto que há muitas pessoas que ao longo do tempo de certa forma esqueci. A distância fez-me esquecê-las. Mas eu tive noção de que as esquecia... E agora sinto-me culpada e pergunto-me se um dia também aqueles que me são importantes agora, e nem falo do meu namorado (todos sabem que amores vão e voltam...) , falo das minhas amigas e da minha família (ou parte dela...), se um dia também eles me esquecerão... Ou se mais uma vez, vou deixar que com a distância eles desapareçam da minha vida...
Às vezes também me acontece dar-me assim umas pancas meio maradas... Às vezes gostava de sair a meio da noite de casa. Simplesmente sair. Dar uma volta para espairecer as ideias. Sozinha... Às vezes gostava de saber conduzir e ir dar uma volta sem destino... E outras ainda gostava de passear à chuva... Sentir o cheiro da vegetação de Outono, a chuva a encharcar-me...e depois correr para dentro de casa onde estarei quentinha e protegida... Não sei se isto poderá ter algum significado profundo ou se sou só eu que sou parva. xD
E também há outra coisa... (como fiquei muito tempo sem escrever agora digo tudo...) Não sei se percebem... Mas sabem aquela pessoa que está na vossa vida desde sempre. Aquela pessoa que vos desilude constantemente mas que por alguma razão não há maneira de se livrarem dela pois digamos que, simplesmente, não podem... Aquela pessoa com os piores defeitos que se possa imaginar e que vos magoa para seu próprio benefício e da qual não se podem defender pois supostamente essa pessoa deveria proteger-vos e não o contrário? Essa pessoa mesmo! Sabem, não é? Eu tenho uma pessoa dessas na minha vida. Odeio essa pessoa. Se pudesse apagá-la...apagava... Odeio tudo o que representa. E odeio mais quando me olho ao espelho e consigo vê-la em mim quando dantes não a via... Sinto que estou a adquirir os seus defeitos...Os quais sempre critiquei e jurei nunca vir a ter mas que no entanto...Neste momento não podia ralar-me menos... Cheguei a um ponto que seja o que seja... É difícil? Então que se lixe... Há coisas que nem tento ou me esforço pois sei que no final só me vou magoar ainda mais... It's Complicated...

sábado, 7 de setembro de 2013

Bon Voyage Mon Ami

Uma coisa com que todos temos de lidar na nossa vida é que infelizmente...estamos a envelhecer. E já há muito me fizeram acreditar de que a vida despreocupada e livre de jovem adulto não passa senão de uma pura e triste ilusão. Na verdade ganhamos cada vez mais responsabilidades e para aqueles que como eu, nem sabia o quão sortuda era, tinham a papinha quase toda feita em casa, pois bem...agora não há papinha pra ninguém...a não ser que a façam vocês mesmos.
Outra realidade com que temos de lidar é que eventualmente o nosso número de amigos vai diminuir. Não é que a idade traga o desejo súbito de nos isolarmos do mundo e de sermos anti-sociais...apesar de às vezes ser mesmo isso que acontece... O que acontece é que vamo-nos  apercebendo de quem são os verdadeiros amigos e de quem são os amigos temporários e pior... quem são os amigos falsos.
Ainda nessa categoria, dos amigos, entre muitas coisas que acontecem, há uma que no fundo sabemos desde sempre que irá acontecer mas que só nos atinge no momento...e nunca...mesmo nunca estamos preparados quando acontece: perder um amigo.
Eu, honestamente, não perdi ainda ninguém que me fosse muito querido de uma forma muito brusca. Felizmente...
Mas não é só a morte que nos separa de quem gostamos. O próprio facto de que estamos a crescer já faz isso por si só, pois apesar de as nossas linhas se cruzarem por um breve e maravilhoso momento os nossos destinos não estão, muitas vezes, talhados a continuarem ligados e cada um tem de seguir o seu próprio caminho de forma a alcançar os seus objetivos. E aí, sem a família, e sem os teus amigos do teu lado, e no meu caso também sem o gato (já que a minha mãe não acha apropriado levar o gato comigo para a Universidade :c), é que nos apercebemos de que....estamos redondamente lixados...
Pra falar a verdade eu ainda não estou na Universidade...Nem sei se chego lá, a vida é muito imprevisível e, infelizmente, pertenço ao clube dos Nem Vale A Pena Fazer Planos...Nunca Dão Certo... e para além disso eu própria sou muito indecisa, vou agora fazer o meu 12.ºano e não faço a mínima ideia do que quero ser...Espero ser iluminada até Junho...senão atiro-me da ponte! Ou melhor...os meus pais atiram-me da ponte...
Agora, o assunto que originou esta treta toda que acabaram de ler e o próprio título é o seguinte problema com que me deparei recentemente... Uma amiga minha, que tenho averiguado, e esperando não estar em erro, arrisco em dizer que deve ser das verdadeiras, contou-me que sem data ainda marcada vai mudar-se...para França. Ainda não tem data porque como já se sabe....Nunca Se Sabe (!)...é tudo muito incerto na vida e isto pode ocorrer num ano, dois...três... O que interessa é que de início ela parecia-me bastante assustada com a mudança, ela é daquelas raparigas meio tímidas, que apesar de se mostrarem sempre fortes por fora e que conseguem lidar com tudo sozinhas no fundo ela é apenas um ser frágil, com emoções, medos...e apesar de nem sempre querer partilhar comigo eu sei (pelo menos tenho uma pequena ideia) como ela se sente... Bem, no momento em que a tinha ali, a abrir a alma perante mim eu fiquei meio sem saber o que dizer...né? O que é suposto dizer numa situação dessas? Revoltarmo-nos e dizer que nem por sombras ela vai embora? Não...Temos de acalmá-la... Agora...Sherlock....como? Acabei por dizer-lhe que nada era definitivo...e que mesmo na possibilidade de ela ter de ir que eu ia ligar-lhe todos os dias como uma louca... Pronto...não sou muito boa a remar em marés desconhecidas...mas tentei o meu melhor pra animá-la...
Porém, recentemente ela já me contou todo o seu plano de como vão correr as coisas. Primeiro ela vai para o curso de artes, aqui, e quando acabar o 12.º vai ter com a mãe a França onde vai estudar Artes... O que pra mim faz sentido... Artes....França...
Mas acontece que, como muitas miúdas, e miúdos, claro...Nós sempre tivemos aquela veia sonhadora e ideia irrealista de como as coisas iam acontecer. E não é por ser mais velha que eu tentava ser mais realista que ela...Eu simplesmente vou com a maré....
E deixem-me dizer, desde já, que a Micaela (a tal amiga sobre quem vos estou a falar...mais vale chamar os bois pelos nomes....não acham?), é uma daquelas amigas com quem se pode passar uma noite inteira a conversar que com toda a certeza não vai faltar tópico... E numa das nossas muitas conversas veio ,claro, a conversa sobre o futuro. Planeámos toda uma aventura em que íamos partilhar um apartamento em Londres, com dois gatos e dois cães (muita bicharada...pra quê rapazes, não é verdade?), ela estudando artes eu estudando uma porcaria qualquer...enfim... Planeámos um futuro seguro...em que garantíamos que não ficávamos sós... Tínhamo-nos uma à outra... E apesar de toda a minha convicção e necessidade de, tal como uma irmã mais velha, ter de protegê-la...começo a pensar, e a aperceber-me, de que talvez eu seja , de nós duas, a que precisa mais de suporte... Eu não sei.... No fundo é sempre difícil imaginarmos sair de casa e enfrentar o mundo sozinhas... Não sou a única... E, muito provavelmente, o que ela está a fazer é, como sempre, esconder o medo que tem... O receio do que teremos de enfrentar... Eu simplesmente não consigo... Por isso escrevo num blog... (que triste....né?) Sou fraca por admitir que tenho medo? Não creio... Mas há que começar a ser mais realista e deixar de viver num mundo de fantasia... Talvez isso seja o que mais me assusta... Ficar sem chão...sem refúgio...
Às vezes, para esquecer o medo, ponho-me a imaginar mil e uma aventuras e vantagens de viver sozinha... mas nada consegue apagar aquele tão conhecido nó no estômago... A sensação de não estar preparada.... De não ser boa o suficiente...
Bem...Mesmo que nos separemos aqui fica a promessa, e que todos que leiam isto sejam minhas testemunhas, voltaremos a ver-nos um dia... E nesse dia serei multimilionária... (Just kidding....Or not...). Com toda a certeza irei tornar-me num cat lady...E vou ter um blog sobre como tratar do vosso gato...Mas isso logo se verá. (:

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Back In Action

Então o Mundo não acabou...e também não tive os meus desejos de Natal/Ano Novo realizados...(ainda)... Mas que se lixe! Há que avançar! Depois de tanto tempo sem escrever voltei. Já tinha saudades... Estive quase uma hora à procura da password mas pronto...
Como eu estava a dizer, há que avançar, e depois de tanto tempo já era de esperar que eu o fizesse. Mais vale tarde do que nunca...
Decidi que o "estúpido" (sim...mesmo tendo avançado não vou mencionar o nome da peste) vai ser apenas uma recordação, uma lição da adolescência. Como se eu tivesse necessidade de mais lições...
Bom, eu tinha tanto para contar mas com o problema da password até me esqueci... xD
Bem, acho que se pode dizer que a frase popular "Abril, amores mil" é 100% verdade. Não sei...será das hormonas?! Da carência?? Não sei....só sei que nesta altura ando sempre com as antenas no ar...e na maioria das vezes isso não corre lá muito bem...para mim.
O problema é que eu sou demasiado complicada (por outras palavras...sou estúpida, mas qualquer um que leia este blog apercebe-se disso por isso não é preciso dizer...), eu não acredito em amor e "viveram felizes para sempre", isso simplesmente não existe, eu sei isso, mas metade do meu cérebro, a parte racional, diz "Isso mesmo! Dedica-te à escola. És uma naba a educação física, e não és a melhor aluna, mas também não serás uma parvinha apaixonada!", a outra parte, a parte irracional, diz "Oh... Vá lá, qual é o mal de arriscar?". Pois...qual é o mal...
Pronto aqui estou eu a divagar, em vez de começar a fazer o trabalho de português que é para sexta, e de estudar matemática já que tenho ficha na sexta e a matéria são só 100 páginas...mais coisa menos coisa... Isto tudo para dizer que estou apaixonada por uma música dos The Killers, Mr.Brightside! É simplesmente...linda... Vá...o tema principal não é esse...mas a música é mesmo linda, tal como o vídeo. A cena é que acho que estou a começar a gostar de um rapaz... Eu sei como é estúpido estar a dizer isto aqui (mas também o que é eu ainda não disse aqui?!) mas acontece que a minha melhor amiga L anda ocupada com dilemas familiares e cenas com o namorado e a outra melhor amiga M anda ocupada com os estudos...coisa que também eu devia andar a fazer... Ah! Já agora, a melhor amiga M, que está no 9.ºano, já decidiu o curso para que vai! Tadinha... Ela andava toda stressada mas finalmente já se decidiu, vai para....Artes! Que coisa, estamos todas em cursos diferentes... Eu em Ciências, outra em Humanidades, e agora esta vai para Artes. Pelo menos vou tê-la na minha escola! ^-^
Estou a fugir ao assunto... Sinceramente apetece-me explodir e dizer um monte de coisas mas simplesmente não encontro as palavras, e não me quero armar em menino com ejaculação precoce (nojo... no que eu ando a pensar xD ), pois já sei que sempre que começo a enamorar-me por alguém fico pior da cabeça, tenho de aprender a controlar-me... Se houver algum avanço na minha vida amorosa eu aviso... Só digo que ele é mesmo muito engraçado.... *-* Mas claro que mesmo que eu venha a ter alguma coisa com ele tenho dois problemas (quando é que não tenho...):
1.º-Acho que ele vai chumbar... :/ E depois se ele arranja raparigas mais novas e mais giras -.- Ah! Esqueci-me de mencionar que ele é mais novo x) Não sei porquê...tenho uma queda pelos mais novos..
2.ºSou uma bosta em relacionamentos! Não há mesmo outra maneira de o dizer... Sou uma atadinha!
É claro que isto não me impede de estar a apaixonar... Eh pá! Até me dá uma coisa por escrever estas coisas...devia estar a avançar mas parece que estou na mesma... Porque é que os seres humanos têm a necessidade de arranjar parceiro?! Quero ser um bicho solitário...com muitos gatos....
Espero que ninguém que me conheça algum dia leia isto...este blog é tipo...superhipermegaparvo! (e com esta expressão ainda ficou mais parvo...)
Agora falando de coisas mais sérias, hoje tive de ir (hurgh....!--> exclamação de nojo) ao facebook por causa de um trabalho e apercebi-me, tal como me apercebo de cada vez que lá vou (vou as mínimas vezes possíveis) que toda a gente que eu conheço tem uma vida muito mais interessante que eu! Quer dizer, por isso é que eu tenho um blog! Óbvio! Porque a minha vida ainda não está pronta para consumo público... Mas parece que todas as pessoas tem sempre alguma coisa interessante para dizer ou uma foto sexy para mostrar... Eu sinceramente não tenho nada disso, mas invejo um pouco quem tenha...não sou uma pessoa muito dada a socializar... Mais uma vez...por isso é que tenho um blog...e um gato!
Pronto, eu disse que ia falar de coisas sérias... Acontece que eu vi o comentário de um rapaz, meu amigo, no ....facebook... a falar sobre coisas da vida e tal, e sobre a escola e tal. E acontece que o que ele disse já tenho andado há muito para dizer! Sinto-me vendida! Quer dizer, os nossos pais estão sempre à espera que sejamos os melhores em algo, no meu caso os meus querem que eu seja a melhor aluna e que seja médica uma dia....(nos sonhos deles talvez...) Não é que eu não queira mas eu não consigo. Não entendo como é que alguns conseguem estudar, ter 19's e 20's e depois ainda dizer "Ah, e tal... Na sexta fui beber um copito...Saí com os meus amigos... Tenho uma vida normal e tenho média para ser médico...", Tipo... eu sou uma prisioneira no meu próprio quarto! Quase não saio, não socializo e mesmo assim o tempo que passo em casa a estudar não me serve de nada! Às vezes parece que uns já nascem ensinados e com uma estrela dourada na cabeça... (eu queria usar outra palavra em vez de "cabeça" mas quero pelo menos ser educada). Pronto, está bem, "nem todos podemos ser brilhantes, alguns tem de ser os desgraçados que trabalham para ser escravos dos outros", é o que estou sempre  a ouvir. Mas porquê? Porque é que alguém tem de ser mais que os outros só por ter um canudo, ou o raio que o parta...?! Estamos a ser vendidos à sociedade! Trocamos a nossa vida por dinheiro... Não percebo porque não podemos aproveitar para aprender por gosto, simplesmente! Sim, porque eu gosto de aprender. Aliás, a escola devia servir para adquirirmos conhecimentos por gosto e não por obrigação. Eu adorava poder aprender...mas em vez disso estou a decorar a matéria e a "vomitá-la", não há outra forma de explicar... E os professores estão constantemente a atirar-nos isso à cara mas a culpa não é dos alunos... a educação é que não presta!
Mas pronto, tenho de me conformar...quem se importaria com o que tenho para dizer -.-