sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Say "No" To Love

Eu costumava pensar que o amor era um sentimento superior a todos os outros, despertado pela "tal" pessoa que nos faz perder a cabeça. E o coração. Algo inexplicável que só se percebe sentindo.
E no fundo não estava errada. O amor é um sentimento superior. Tanto faz bater o coração com mais força como simplesmente e friamente esmaga-o.
Mas será que o amor existe mesmo? É uma pergunta interessante que me faço a mim mesma vezes e vezes sem conta. Sem chegar a uma conclusão...
Por um lado, devido às minhas experiências falhadas, penso que o amor é apenas uma ilusão. Faz-nos cegos. A "tal" pessoa parece-nos perfeita, mesmo que os defeitos estejam perfeitamente definidos à vista desarmada.
Por outro lado acho que as mesma experiências falhadas me podem ter influenciado a criar uma barreira à minha volta que me impeça de ver que o amor pode ser uma coisa boa. Talvez...
Mas talvez essa barreira seja necessária para não cometer os mesmo erros do passado. Quer dizer, se dás o teu coração e ele volta todo despedaçado vais pensar duas vezes antes de o voltar a dar a alguém. Certo?!
Mas seja lá qual for a minha perspectiva do amor, ele continua a ser o mesmo sentimento misterioso e infindável. Sem um único significado. Sem explicação.
Se formos a ver bem quando nos damos de alma e coração a alguém normalmente essa pessoa não nos trata do mesmo modo. Aliás, até pode acabar por começar a afastar-nos. E isso vai fazer com que nos "colemos" cada vez mais. Mas se fizermos o contrário... Se cativarmos certa pessoa e depois de repente lhe dermos para trás (de uma forma subtil) essa pessoa vai ficar incrivelmente mais interessada. Quem tem atenção não a estima. E quem não a tem parece não querer outra coisa. Sábias palavras de Jenna Hamilton.
Então, no final em que ficamos? Devemos amar desalmadamente ou devemos medir as proporções do nosso amor? Será que o amor é verdadeiro ou apenas uma ilusão inventada por poetas e amantes?
Todos querem um pedaço dele. E, admito, eu não sou exepção. Só gostava de saber como "conviver" com esse sentimento. Para que serve andarmos por aí a partir corações (incluindo o nosso) se não houver um propósito? Será  mesmo verdade que quando encontrarmos a "tal" pessoa será para sempre? Ou o "para sempre" simplesmente só existe em filmes? E se assim for para que serve tudo isto? Perguntas complicadas e nenhuma resposta.


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