segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Losing My Mind

Pronto. E lá se foi a companhia das segundas-feiras!
O meu objetivo era fazer disto uma espécie de hábito. Do tipo... Acompanhá-lo a casa todas  as segundas mas parece que não vai ser assim.
De início pensei que ter o horário dele seria o princípio da "perseguição" louca que planeei mas nunca tenho coragem para ficar ao pé das salas dele até ele chegar. Quer dizer. A culpa não é bem minha. O problema é que nunca estou sozinha na escola. Tenho sempre uma colega (ou mais) ao meu lado a sugerir um sítio para irmos. E que posso eu fazer nessas circunstâncias?! Não consigo arranjar uma desculpa que explique a razão de ficar 10 minutos escondida a um canto escuro a espreitar. Não quero que pensem que perdi a cabeça. OU melhor. Não quero que saibam.
Mas isso também não interessa muito. Descobri que se passear pela escola tenho mais sorte em encontrá-lo. Agora o problema é outro. É tomar a iniciativa de lhe dizer alguma coisa. O que raio vou dizer-lhe?! "Olá! Tu por aqui? Que anormal encontrar-te ...na ESCOLA!" Pois...anormal sou eu.
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Acho que foi na sexta. Já o tinha visto umas quantas vezes mas não me atrevi a dizer nada. O que acho que foi muito estúpido da minha parte. Quer dizer. Qual é a pior coisa que pode acontecer?! Ele ignorar-me? Bem. Se o fizer pelo menos é uma razão para desistir... Mas pronto continuando. Nessa sexta à tarde. Num momento totalmente inesperado encontrei-o a entrar para uma aula. Eu estava acompanhada por uma colega que estava a falar sobre qualquer coisa muito interessante... Como queriam que ouvisse o que ela estava a dizer?! Eu fiquei totalmente petrificada a olhar para ele. Pensei em acenar-lhe mas ele estava de costas. E num segundo ele voltou-se e viu-me. Eu pensei em subir as escadas a correr a fingir que não o tinha visto mas o meu corpo moveu-se antes que pudesse pensar. E ao dar por mim estava eu a acenar-lhe e ele a acenar-me também. Quando ele entrou na sala senti um enorme ribombar no peito. E ao levar a mão até lá estava mais acelarada que as minhas pernas a subir as escadas.
Hoje pensei que se ele tivesse olhado para mim no primeiro intervalo da manhã quando eu estava a tirar chocolate quente da máquina eu lhe teria acenado. Mas ele não olhou. E eu fiquei a beber o meu chocolate enquanto batalhava na minha mente a hipótese de lhe falar ou não.
Não falei. Como é óbvio... Mas mandei-lhe uma mensagem. A qual ele não respondeu. Vou fingir que acredito na possibilidade de ele não ter mensagens para me responder.
Não é que esteja obcecada ou coisa assim, mas tenho pensado muito nisto. Nisto de gostar dele...
Cheguei à conclusão que continuando assim não vou chegar a lado nenhum. Dantes tinhamos uma relação óptima. Não tinhamos obrigações um com o outro. Obrigações do tipo: "no intervalo tal tenho de estar com ele porque no próximo ele não pode", percebem? Quando estávamos juntos era porque queriamos. Porque gostávamos. Criámos a nossa relação baseada em amizade. Por isso se eu tentar criar de novo esta relação usando amor não vai resultar. O amor equivale a obrigações. E essa foi uma das razões porque eu me afastei dele no passado. Porque sabia que as obrigações estragam uma relação. Por isso se eu continuar assim só me vou magoar porque eventualmente ele vai-se apaixonar por alguém e com certeza eu não vou querer ficar lá a olhar.
Mas por outro lado enquanto ele continua livre (=solteiro) acho que posso continuar com esta perseguição. OK. Acho que estou obcecada... Que se lixe. Mesmo que não esteja ele vai andar sempre por lá. E vou ter de vê-lo à mesma por isso...Pelo menos se ele quiser...a porta estará sempre aberta.

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